sexta-feira, 1 de julho de 2011

Sai do quarto, acabado, detonado, surrado por algo que varreu meu coração, eu podia sentir a rapidez com que meu coração batia, chegava até minha garganta, me fazendo soluçar, em meio a tanto choro. Eu não sabia o que dizer, onde me esconder, eu fiquei quente, decaído, eu me senti uma lástima, um nada. Bem eu sabia o que se passava com meu coração, ali, naquela noite, depois da felicidade, veio a dor e o desabafo, e simplesmente eu não tinha palavras à não ser ignorar o fato de que meu mundo acabava de cair sobre mim, ou o contrário, ele havia caído dos meus pés. Está doendo, muito, muito mesmo, sem exagero tirei minha roupa me enrolei numa toalha e andei vagarozamente, até o banheiro, liguei o chuveiro e me encostei na parede, fiquei olhando a água cair, e cair e cair… Entrei de cabeça, água quente, muito quente, comecei a chorar novamente, chorei feito criança, a dor era forte. E aquelas palavras não saiam da minha cabeça, sai do banho, me vesti e deitei a cabeça no travesseiro, adormeci chorando, e o que me fazia chorar era a falta de força para esquecer o que havia entrado em meus ouvidos e chegado no coração, logo de manhãzinha acordei, e novamente a seguinte frase assombrava-me “você quer terminar o namoro?’’ não entendi o por que dessas palavras se ontem tudo era tão perfeito. Dei minha vida, meu amor, entreguei meu coração nas mãos de alguém, mas agora nesse momento, eu suplico para que ele volte a seu lugar de origem… volte para dentro de meu peito.

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